POEMAS AO ACASO

Poema ao acaso


Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.

Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.

Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,

Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?

Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.


30 de jul. de 2011

CANTO CIGANO: "A Lição do Bambu Chinês"

CANTO CIGANO: "A Lição do Bambu Chinês": "Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu. ..."

2 comentários:

Cristina disse...

Linda metáfora...do nosso interior.
Grata
Cristina

Cristina disse...

Linda metáfora...do nosso interior
Grata
Cristina

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