POEMAS AO ACASO

Poema ao acaso


Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.

Serve-se morto.



free counters Tenha seu Contador Grátis em www.CodigoFonte.net

MÚSICAS


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...