POEMAS AO ACASO

Poema ao acaso


Morre lentamentequem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marcaNão se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamentequem faz da televisão o seu guru.Morre lentamentequem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o brancoe os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,justamente as que resgatam o brilho dos olhos,sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamentequem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamentequem destrói o seu amor-próprio,quem não se deixa ajudar.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemosum estágio esplêndido de felicidade.


14 de jun. de 2012

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