POEMAS AO ACASO
Poema ao acaso
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
Enlaçemos as mãos.
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
Enlaçemos as mãos.
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
27 de out. de 2011
CANTO CIGANO: O hoje nunca é reflexo do amanhã... By Cigano Luz
Postado por
Unknown
CANTO CIGANO: O hoje nunca é reflexo do amanhã... By Cigano Luz: O erro fatal do ser humano é este: Atribuir pesos, valores, metas, fins onde nada deve existir, pois estes só existirão após...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário