POEMAS AO ACASO

Poema ao acaso


Conheço o sal da tua pele seca
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousada em suor nocturno.

Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.

Conheço o sal dos teus cabelos negros
ou louros ou cinzentos que se enrolam
neste dormir de brilhos azulados.

Conheço o sal que resta em minha mãos
como nas praias o perfume fica
quando a maré desceu e se retrai.

Conheço o sal da tua boca, o sal
da tua língua, o sal de teus mamilos,
e o da cintura se encurvando de ancas.

A todo o sal conheço que é só teu,
ou é de mim em ti, ou é de ti em mim,
um cristalino pó de amantes enlaçados.


13 de jul. de 2011

CANTO CIGANO: "O Tempo não volta..."

CANTO CIGANO: "O Tempo não volta...": "Viver como se fosse o último dia Trabalhar como se fosse para Deus Gostar de todos como se fosse Amor Libertar-se como se estivéssemos no fi..."

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