POEMAS AO ACASO
Poema ao acaso
A boca
Eugénio de Andrade
A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila,
a boca espera
que pode uma boca
esperar
senão outra boca?
espera o ardor
do vento
para ser ave,
e cantar.
6 de jul. de 2011
CANTO CIGANO: O Seu Santo Nome
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Unknown
CANTO CIGANO: O Seu Santo Nome
: "Não facilite com a palavra amor. Não a jogue no espaço, bolha de sabão. "
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